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A Miúda Com Pinta

A Miúda com Pinta é onde o marketing encontra estilo e humor. Estratégias, tendências e dicas explicadas de forma descontraída, porque crescer no mundo do marketing não tem de ser aborrecido!

16 de Novembro, 2022

My mind and me por Selena Gomez

MY MIND AND ME: Em documentário, Selena Gomez fala sobre saúde mental em  meio ao tratamento contra Lúpus e transplante de rim

(SPOILER ALERT)

My mind and me é um documentário tocante e emotivo. Queria escrever sobre ele, mas ainda me custa arranjar palavras sobre o que acabei de ver.

Conheci a Selena Gomez nos Feiticeiros de Waverley place, tal como tantos outros jovens. Rapidamente tornou-se um dos meus grandes ídolos, não só pelos projetos que fazia, tanto a nível da música com a nível de tv\filmes, mas também pela bondade e generosidade que conseguia transmitir apenas através de um ecrã.

Desde cedo, a vida de Selena é exposta no grande palco do mundo, onde não há privacidades e todos opinam sem limites e sem olhar a sentimentos. Entre a pressão de ser uma ex-estrela da Disney, um ex-relacionamento escandaloso e uma doença autoimune, Selena acaba também por ser diagnosticada com bipolaridade.

Ao longo de todo o documentário, é impossível não sentir o desespero e a tristeza de quem só quer um pouco de normalidade na sua vida. Comparada e criticada constantemente, por tudo e por todos, é visível e sentida a fragilidade de Selena durante a Revival Tour, onde acaba por quebrar. Como fã, fiquei triste por ver alguém que sinto que conheço a passar por tanto e não perceber o valor que tem para uma geração que cresceu com ela e que a viu a tornar-se numa mulher linda tanto por dentro como fora. Como refere várias vezes, a Selena não se valoriza e não confia em si própria e no seu talento e, para juntar, consegue ser a sua pior inimiga.

A vulnerabilidade e sensibilidade que a Selena partilhou com o mundo é de louvar. Ela abriu o coração e reforçou a importância da saúde mental e como não dever ser negligenciada. O dinheiro não é tudo, o material não é tudo. Podemos ter o quisermos e não nos sentirmos bem. Podemos estar rodeados de pessoas e sentirmo-nos completamente sozinhos. O importante, o que realmente importa, é o amor. Pelos outros e, especialmente, por nós próprios.