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A Miúda Com Pinta

A Miúda com Pinta é onde o marketing encontra estilo e humor. Estratégias, tendências e dicas explicadas de forma descontraída, porque crescer no mundo do marketing não tem de ser aborrecido!

21 de Setembro, 2019

Dia Mundial Da Gratidão

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Hoje é dia da Gratidão. É o dia perfeito para parares a tua vida e analisares tudo o que tem acontecido. Maus e bons momentos, vitórias e falhas, pessoas que tenhas na tua vida e outras que saíram. Analisa tudo. Foi o que fiz.

 

Todos os anos eu gosto de fazer um balanço sobre meu último ano. Acho importante porque, durante esse período, nós não temos a noção do quanto estamos a crescer e, quando olhamos para trás, vemos uma grande progressão, pelo menos no meu caso. Sinto que, desde que fui para a universidade, cresci imenso. Posso orgulhar-me de ter tido grandes vitórias, apesar de ter passado por fases muito escuras para lá chegar. Mas este ano fiz novamente algo que me pôs completamente fora da minha zona de conforto. Escolhi trabalhar em vez de aproveitar o verão com os amigos e com a família. Foi difícil porque sou uma pessoa extramente ligada à minha família e chorei muito por saber que tinha perdido alguns momentos com eles, mas, felizmente, tenho uma grande mãe que me incentivou a fazer esta escolha, para crescer. Eu nunca tinha trabalhado, não sabia o que custava para ganhar dinheiro. Tudo o que eu queria era que os meus pais tivessem dinheiro para nós podermos fazer o melhor com ele, que era aproveitar a vida. A verdade é que os meus pais ganhavam para mim e só para mim. Infelizmente, é uma realidade em Portugal. Os pais ganham para os filhos. É um sacrifício. E, quando recebi o meu primeiro ordenado, e vi o dinheiro a ir embora a uma velocidade estrondosa, percebi o peso que estava a dar aos meus pais. Eu tenho 20 anos, considero-me ativa e trabalhadora, por isso não faz sentido continuar tão dependente dos meus pais quando eles também precisam para eles. Foi neste sentido que me apoiei nesta decisão e acontece que foi a melhor escolha que poderia ter feito para mim. Ganho o meu dinheiro, aprendo a fazer coisas diferentes, lido com vários tipos de pessoas e adquiro imensa experiência para a minha vida profissional. Foi pequeno caminho que mudou a minha vida.

 

Eu podia dizer que me sinto grata pela minha família, pelos meus amigos, pela vida que tenho agora, mas eu sinto-me grata por tudo isso todos os dias. Escolhi sentir-me grata por esta escolha porque foi algo que está a mudar o meu presente e sinto que é importante darmos ênfase a estas pequenas decisões porque, no fundo, são vitórias que nos temos de orgulhar. Por muito que até haja a possibilidade não estar a correr 100% bem, foi algo que me pôs fora da minha zona de conforto. Eu escolhi isso mesmo para crescer e não há nada mais recompensador que a evolução.

10 de Setembro, 2019

Materialismo vs Espiritualidade

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O que é o materialismo? (Numa só frase)

É o apego ao material, um propósito de vida ligado à posse de bens.

 

O que é a espiritualidade? (Numa só frase)

Procura de uma ligação por algo maior que sim próprio.

 

Comecei por, primeiramente, definir estes dois conceitos porque acho importante termos a noção do significado de cada palavra para depois formularmos uma lógica construtiva. A leitura que me acompanhou durante todo o verão foi “Meditação, terapia e psicologia” do grande OSHO, onde ele tratou e muito bem este tema. Fiquei inspirada e decidi partilhar no blog.

 

Ainda há um grande público que acredita na troca de bens materiais para adquirir benefícios. Seja beleza, riqueza, ganância, tudo muito ligado à superficialidade. E esquecem o essencial, tratar o nosso interior. Muitas destas ideias provêm da religião, que trata a parte espiritual, mas usa o material para enganar pessoas extremamente dedicas em encontrar esperança e fé. Foi assim durante toda a história e, apesar de hoje haver muito mais informação, ainda existem pessoas que acreditam nesta ideia. No seu livro, OSHO fala de Bertrand Russel, um grande matemático, filósofo e lógico que tentou livrar-se da mente cristã. Ele queria ver o mundo não como o pintaram, mas como os seus olhos e a sua mente o vêm. Escreveu um livro sobre este tema, intitulado de “Porque não sou cristão”. Mas conclui que… Terão de o ler. Atualmente, as crianças passam 12 anos da sua vida a colher informação e referências, de modo a seguir um pensamento totalmente propositado. São poucas as que questionam essa conceção e, por isso, a crença na importância de viver para o material se mantém tão viva. É muito fácil encontrar pessoas que escolhem a devoção (financeira e física) em troca dos supostos “milagres”, especialmente na população idosa. Eu respeito totalmente, apesar de não concordar.

Eu cheguei à conclusão que há dois culpados. A religião, por continuar a proferir ideias irracionais para convencer as pessoas a seguir os seus ideais e a sociedade do século XXI, que continua a valorizar a imagem e a desacreditar a cultura e o conhecimento.

As pessoas têm que perceber que ninguém fará o trabalho por elas, muito menos materiais que facilmente se partem, se gastam, são demasiado frágeis.  Para sermos melhores, temos que descobrir quem somos e o que queremos ser. E trabalhar todos os dias para chegarmos à nossa luz.